sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ESCATOLOGIA: INTRODUÇÃO A ESCATOLOGIA

Iniciaremos hoje, uma série de estudos sobre Escatologia.

A palavra escatologia tem origem grega a partir de duas palavras “eschatos” = “ultimo” ou “final” e “logos” = “estudo”, juntas teologicamente significam Estudo das últimas coisas.
A Bíblia possui escatologia de Gênesis a Apocalipse, desde a criação do mundo a palavra de Deus nos mostra a Escatologia (Gn. 1:1), onde o texto citado diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Se notarmos a palavra céus está no plural, ou seja, existe mais de um céu, isso seria uma afirmação ou uma pergunta? Mais adiante veremos a resposta.
Muitos textos tanto no V.T. como no N.T. nos revelam sobre a segunda vinda de Cristo, o arrebatamento, o milênio, e tantos outros assuntos futúricos.
O V.T. nos mostra muitas fases pelas quais passaram o povo de Deus, as chamadas dispensações, que são:
Ø  Da Inocência (da criação a queda do homem) Gênesis 1-2; 3:1-24.
Ø  Da Consciência (da queda do homem ao dilúvio) Gênesis 3:1-24; 8:15.
Ø  Governo Humano (do dilúvio até a dispersão humana sobre a Terra)Gn 8:15; 11:1-9
Ø  Patriarcal (de Abraão até a instituição da Lei) Gênesis 12:1 – Êxodo 18:1-27
Ø  Da Lei (da instituição da Lei até a crucificação e ressurreição de Cristo) Êxodo 19:3 – Mateus 28:6
Sendo que a Dispensação da Lei se deu até João Batista (Lc16: 16), após ele veio Jesus que  com sua  morte e ressurreição inaugurou a Dispensação da Graça a qual estamos vivendo, e essa dispensação antecede a do Milênio, que será validada a partir da segunda vinda de Cristo.
Este período em que estamos vivendo é a faze em que a Igreja de Cristo luta para conquistar novas almas e peleja também para seguir rumo ao céu. Porém o período da graça ou período gentílico (que também pode assim ser chamado), terá um fim, na segunda vinda de Cristo Jesus. Um conceito importante e difícil para a compreensão escatológica é o de TEMPO. A Bíblia fala do tempo como chronos (54 vezes no NT): espaço de tempo; tempo cronológico. E também do tempo como kairós (85 vezes no NT): tempo especial, apropriado. Essas duas palavras entram em conflito, pois a primeira está mais relacionada ao homem e a segunda está relacionada a Deus, nós (homens), esperamos a segunda vinda de Cristo pelo chronos, porém o Senhor trabalha com o kairós, ou seja, a plenitude dos tempos. O sinal da Plenitude do Tempo está na declaração histórica “Deus enviou seu Filho”. (Gálatas 4:4). A plenitude do tempo é, então, a inauguração de uma nova era. O tempo cronológico cede lugar a uma espécie de Contagem Regressiva. O tempo chamado HOJE deve ser compreendido como intervalo entre a Plenitude e a Consumação.
Para os homens os últimos dias que antecipam a segunda vinda de Cristo começam a partir da sua experiência com Deus, porém para o Senhor os últimos dias começaram com primeira vinda de Cristo (Hebreus 1:1 e 2).
A segunda vinda de Cristo ninguém sabe quando ocorrerá, mas certa feita Jesus disse que algumas coisas aconteceriam e precederiam sua vinda (Mt 24:4-13; Lc 21:5-38). Certo é que o Mestre da Vida virá buscar os seus, tanto os vivos como os mortos em Cristo Jesus.Não é o Retorno Glorioso que tarda, mas o nosso despertamento”.Karl Barth

Paul Washer - Senhor, Senhor? Eu nunca te conheci!

ATUALIDADES: CORPORATIVISMO, IMPUNIDADE, INJUSTIÇA

O Brasil ficou chocado com as absolvições de parlamentares envolvidos no esquema do mensalão. Alguns eram partícipes confessos no esquema de distribuição de dinheiro sujo pelo partido do governo. Ainda assim, escaparam da punição por maioria de votos dos colegas deputados. Corporativismo.

Os brasileiros estão revoltados com a mais absoluta falta de seriedade nas instituições públicas. Os poderes legislativo (lembrem-se os escândalos da compra de votos e apoio), executivo (lembrem-se as denúncias de caixa 2, os desvios de verba, o uso da máquina para fins eleitoreiros) e, para tristeza geral, até o judiciário (lembrem-se o nepotismo, os favorecimentos de pessoas ligadas ao governo, os pobres, e apenas eles, "mofando" nas cadeias sem julgamento definitivo), tornaram-se ambientes favoráveis para abrigar e manter a salvo toda sorte de oportunistas e espertalhões. Impunidade.
As pessoas de bem deste país ficaram indignadas ao saber do caso de uma mulher simples, até onde consta batalhadora, mãe de um filho ainda pequeno e que está presa há quase um semestre pelo roubo de um pote de manteiga. Isso mesmo: um pote de manteiga. Seu advogado queixa-se de que três pedidos de relaxamento de pena e um de hábeas-corpus foram negados pelo juiz. O agravante de seu crime? Teria ameaçado de morte o dono do mercado. Antecedentes criminais? Nenhum. Incoerência, capaz de punir exageradamente pequenos contraventores e de deixar escapar ilesos os mais terríveis criminosos. Injustiça.

O corporativismo, a impunidade e a injustiça são sintomas evidentes de uma realidade não menos evidente, porém bem mais ignorada: o pecado. Sintomas que, embora combatidos - ainda que, nem sempre, de maneira eficaz -, insistem em reaparecer mesmo quando julgamos terem sido eliminados. Afinal, sintomas não devem ser combatidos sem que as causas de seu surgimento também o sejam. A causa é o pecado.

O pecado gera corporativismo, pois estando presente mesmo em quem não associou-se ao desvio praticado, alimenta o medo de quem sabe-se sob o risco de ser o próximo a desviar-se: "ajudo-o agora para que me ajude mais tarde". O mesmo em relação à impunidade: uma vez que o pecado, comum a todos, revela-se desde os mais simples e descompromissados gestos, acaba por acostumar-nos aos erros e a sermos condescendentes com a maioria deles. Passamos a considerá-los não mais em razão de sua motivação, prejuízo ou malignidade, mas em razão de sua menor complexidade e menor possibilidade de mover-nos de nosso lugar de conforto. O mesmo sobre a injustiça: julgando as pessoas não mais por seus valores e princípios, mas por seu status, suas posses ou seu poder de reagir contra nossas ações, tornamo-nos rigorosos com os fracos e omissos com os fortes. Estes descobrem-se acima do bem e do mal. Aqueles permanecem sob o poderio dos que detém os recursos deste mundo.

Contra o corporativismo, a impunidade e a injustiça duas esperanças: primeiro, que o evangelho segue fazendo-se proclamar e continua transformando todos quantos rendem-se à sua Verdade. Este evangelho supera o corporativismo, assegurando ao crente sua defesa não mais pelos interessados de ontem ou de amanhã, mas por Aquele que age em todas as coisas para o bem dos que o amam.

Supera, também, a impunidade, não punitivamente, mas graciosamente, pela boa e dura nova da punição definitiva imposta sobre os ombros do Cordeiro Jesus. Nele somos culpados-justificados. Por ele e em seu amor detestamos o pecado. Não pelo medo do castigo, mas pela descoberta da beleza de Sua santidade. Não com medo das reações e das revoltas dos pecadores, mas como quem põe "a cabeça a prêmio" no desejo de servir a Deus profeticamente neste mundo.

Enfim, o evangelho supera a injustiça, pois submete todos os homens e mulheres à justiça de Deus: Jesus Cristo. Nele o inocente assume o culpado, o justo morre pelos injustos. Encerram-se todos sob a mesma condenação para serem, todos, alvo da mesma salvação. Sem diferença entre ricos e pobres, homens e mulheres, judeus e gentios. Nosso julgamento (julgai todas as coisas) passa a concentrar-se em valores, princípios, atitudes, e não mais em pessoas e suas pseudo-diferenças (não julgueis uns aos outros). A justiça de Deus satisfaz, então, os famintos e sedentos por seus desejáveis manjares.

O evangelho é o anúncio da vitória de Cristo sobre o pecado. É o caminho da nossa vitória sobre o pecado. É o fim do monopólio do pecado sobre a vida.

Mas há uma segunda esperança, pois nem todos aceitarão o desafio do evangelho: trata-se da esperança escatológica, da esperança na vinda em glória do Cordeiro, da esperança nos novos céus e terra - onde habita a justiça, da esperança em Deus como juiz de todas as nações. Todos compareceremos ante seu trono de glória. Não haverá ali qualquer corporativismo; o Totalmente-Outro fará seu julgamento. Não haverá qualquer impunidade; os orgulhosos e arrogantes serão destruídos como num sonho quando se acorda (Sl 73), e os crentes em Cristo serão recebidos nEle por sua própria sujeição à punição necessária. Em outras palavras, nenhum pecado deixará de ter sido punido: o preço dos nossos foi pago pela Cruz. E não haverá ali qualquer injustiça, pois julgará conforme os segredos do coração. Não adiantarão as máscaras, as posses, os títulos, as relações de interesse. Todas as coisas estão nuas e patentes diante de quem prestaremos contas!

Não desanimemos, portanto, diante de tantos escândalos. Não cansemos de pregar o evangelho aos que ainda não renderam-se aos seus imperativos. Não desistamos da voz profética, da denúncia corajosa e do anúncio entusiasmado da Graça de Deus. Não nos sujeitemos a nenhuma forma de corporativismo, muito menos em nossas igrejas e círculos sociais. Não compactuemos com a impunidade e não sejamos moralistas. Não nos alegramos com a injustiça, mas regozijemo-nos com a verdade. Não vivamos em pecado, pois o pecado não terá mais domínio sobre nós. O Senhor, Justo Juiz, reina e voltará. Maranata!

CURIOSIDADES: OS SAMARITANOS

O sentido desta palavra na única passagem do Antigo Testamento, 2Rs 17.29, aplica-se a um indivíduo pertencente ao antigo reino do norte de Israel. Em escritos posteriores, significa um individuo natural do distrito de Samaria, na Palestina central, Lc 17.11. De onde veio a raça, ou como se originou a nacionalidade samaritana? Quando Sargom tomou Samaria levou para o cativeiro, segundo ele diz, 27.280 de seus habitantes, deixando ainda alguns israelitas no pais. Sabendo que eles conservavam o espírito de rebelião, planejou um meio de os desnacionalizar, estabelecendo ali colônias de habitantes da Babilônia, de Emate, 2Rs 17.24, e da Arábia. Estes elementos estrangeiros levaram consigo a sua idolatria. A população deixada em Samaria era insuficiente para o cultivo das terras, interrompido pelas guerras, de modo que as feras começaram a invadir as povoações e a se multiplicarem espantosamente, servindo na mão de Deus de azorrague para aquele povo. Os leões mataram alguns dos novos colonizadores. Estes atribuíram o fato a um castigo do deus da terra que não sabiam como apaziguar, e neste sentido pediram instruções ao rei da Assíria, que lhes mandou um sacerdote dos que havia entre os israelitas levados para o cativeiro. Este foi residir em Betel e começou a instruir o povo nas doutrinas de Jeová, porém, não conseguiu que os gentios abandonassem a idolatria de seus antepassados. Levantaram imagens de seus deuses nos lugares altos de Israel combinando a idolatria com o culto de Jeová, 2Rs 17.25-33. Este regime híbrido de adoração permaneceu até a queda de Jerusalém, 34-41. Asor-Hadã continuou a política de seu avô Sargom, Ed 4.2, e o grande e glorioso Asenafar, que talvez seja Assurbanipal, completou a obra de seus antecessores, acrescentando à população existente, mais gente vinda de Elã e de outros lugares, 9, 10.

A nova província do império assírio decaia. Josias mesmo, ou seus emissários, percorreram todo o país, destruindo por toda a parte os lugares altos, 2Cr 34.6,7, onde havia altares da idolatria. O culto pagão decrescia sob a influência dos israelitas que ficaram no país, e por causa do ensino dos sacerdotes. A ação renovadora de Josias foi mais um golpe. Anos depois, alguns dentre os samaritanos, costumavam ir a Jerusalém para visitar o templo e fazer adoração, Jr 41.5. Quando Zorobabel voltou do exílio, trazendo consigo bandos de cativos para Jerusalém, os samaritanos pediram licença para tomar parte na construção do templo, alegando que haviam adorado o Deus de Israel desde os dias de Asor-Hadã, Ed 4.2.

Desde muito que a maior parte dos judeus sentiam repugnância em manter relações sociais e religiosas com os samaritanos, sentimento este Josefo, que, no tempo em que os anos corriam, Ed 4.3; Lc 9. 52, 53; Jo 4.9. Os samaritanos não tinham sangue puro de hebreus, nem religião judaica. Diz Josefo, que, no tempo em que os judeus prosperavam, os samaritanos pretendiam possuir alianças de sangue; mas em tempos de adversidade, repudiavam tais alianças, dizendo-se descendentes dos emigrantes assírios. Tendo Zorobabel, Josué e seus associados rejeitado a oferta dos samaritanos para auxiliar a reconstrução do templo, não mais tentaram conciliações com os judeus, antes pelo contrário, empenharam-se em obstar a conclusão da obra, Ed 4.1-10, e mais tarde procuravam impedir o levantamento dos muros por Neemias, Ne 4.1-23. O cabeça deste movimento era certo Sanabalá Horonita, cujo genro havia sido expulso do sacerdócio por Neemias. O sogro, com certeza, fundou o templo samaritano sobre o monte Gerizim, para servir ao dignitário deposto em Jerusalém. Daqui em diante, todos os elementos indisciplinados da Judéia, procuravam o templo rival de Samaria, onde eram recebidos de braços abertos. Enquanto durou a perseguição promovida por Antíoco Epifanes contra os judeus, declaravam não pertencer à mesma raça, e agradavam ao tirano, mostrando desejos de que o seu templo do monte Gerizim fosse dedicado a Júpiter, defensor dos estrangeiros. Pelo ano 129 AC João Hircano tomou Siquém e o monte Gerizim, e destruiu o templo samaritano; porém os antigos adoradores continuaram a oferecer culto no monte onde existiu o edifício sagrado. Prevalecia ainda este costume no tempo de Jesus, Jo 5.20,21. Neste tempo, as suas doutrinas não deferiam muito na sua essência, das doutrinas dos Judeus e especialmente da seita dos saduceus. Partilhavam da crença na vinda do Messias, Jo 4.25, mas somente aceitavam os cinco livros de Moisés. O motivo principal que levou os samaritanos a receber tão alegremente o evangelho pregado por Filipe, foram os milagres por ele operados, At 8.5,6. Outro motivo, sem dúvida concorreu para o mesmo resultado, é que, ao contrário das doutrinas dos judeus, o Cristianismo seguia os ensinos e os exemplos de seu fundador, admitindo os samaritanos aos mesmos privilégios que gozavam os judeus convertidos ao Evangelho, Lc 10.29-37; 17.16-18; Jo 4.1-42.


Fonte de Pesquisa:  http://www.vivos.com.br

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

MESMO EM TEMPOS DE CALAMIDADES TRAGA A MEMÓRIA AQUILO QUE TE DÁ ESPERANÇA

Dentre tudo o que Deus criou, algo muito interessante e complexo é a nossa mente. Por mais que estudiosos tentem, ou a tecnologia busque, eles não conseguem penetrar na mente humana.Desde o nosso nascimento, tudo aquilo que ocorre conosco tanto os momentos bons como os ruins são arquivados em nossa memória. E no decorrer da nossa vida por vários motivos estes acontecimentos aparecem em nossa mente e nos trazem muitas lembranças, e por mais que a gente não queira estes pensamentos surgem, estas informações aparecem e dependendo do momento recordado eles nos trazem alegria ou não, e inevitável é apagar estas informações de forma que venhamos nos esquecer dela.E esse processo de recordação dos acontecimentos é o que esta acontecendo com Jeremias neste texto de Lamentações.Jerusalém acabara de ser invadida, tomada e destruída pelos babilônicos sob o comando do rei Nabucodonosor, os judeus foram levados cativos para uma terra estranha, onde a cultura, a alimentação, a religiosidade e outras coisas mais eram diferentes.Chega um ponto da narrativa bíblica citada para essa palavra (v.s. 20) que o profeta diz que se abatia quando se lembrava de tais acontecimentos, ele estava trazendo a memória àquilo que estava trazendo-lhe destruição, angustia, dor, descrença. Porém, já no próximo versículo (v.s. 21) ele para e percebe que nada adiantaria trazer a mente, ao coração aqueles momentos de tristeza, então ele decide mesmo em tempos angustiosos trazer a memória aquilo que lhe dava esperança. Assim devemos ser nós, mesmo vivendo em tempos de crise, de perda, de improdutividade, devemos trazer a memória não coisas que vão nos deixar mais pra baixo, que vão nos entristecer, mais sim devemos trazer a memória aquilo que nos dá esperança.Então, para que possamos ter esperança mesmo em tempos de calamidade, devemos trazer a memória aquilo que nos dá esperança, dentre tantas coisas, estão:

1º As misericórdias sem limites do Senhor nos preservam vivos (v.s. 22, 23a)

2º Sua fidelidade é incomparável (v.s. 23b)

3º A busca e a espera em Deus atrai até nós a sua bondade (v.s.25)


ATUALIDADES: 10 PASSOS para que seu filho seja ATEU

Somos de uma geração interessada em receitas. Perguntamos por aquelas dicas, truques ou pequenos movimentos que nos conduzam ao objetivo desejado. Não nos entusiasmamos com processos de crescimento, amadurecimento, transformação. Precisamos de saídas rápidas, soluções prontas. E como nossa geração está habituada aos "gurus" de plantão, aos magos dos atalhos para o sucesso, resolvi fazer algumas sugestões ao estilo receita de 10 passos. Caso você deseje os resultados prometidos, faça como segue:

1) Não assuma quaisquer responsabilidades espirituais para com seu filho. Quando ele for mais velho e estiver mais maduro, decidirá por si mesmo os rumos de sua fé. Afinal, você deve dar-lhe o máximo de liberdade de escolha.

2) Não se preocupe com um testemunho cristão no contexto de seu lar. Os filhos não devem espelhar-se em seus pais, mas em Deus. Devem fazer o que você fala e não o que você faz. Seria uma estupidez da parte dele.

3) Faça críticas ostensivas à Igreja, aos pastores, aos líderes em geral na frente de seu filho. É importante que ele saiba, desde cedo, quem é quem na comunidade onde participa. Não deixe de compartilhar seus desânimos e decepções com ele.

4) Não leve seu filho às aulas da Escola Bíblica ou outras atividades para sua faixa etária. Um único culto semanal é mais que o suficiente. Mais que isso é fanatismo religioso. Não está certo uma criança viver enfurnada na Igreja.

5) Não envolva-se em ministérios ou departamentos da Igreja. Seu trabalho, seu sono e suas horas de lazer frente ao aparelho de televisão são muito mais importantes. Também não permita que seu filho afadigue-se com os passatempos que a Igreja oferece.

6) Seja materialista. Brigue com seu cônjuge, parentes ou amigos por causa de dinheiro. Idolatre seu carro, casa ou posição. Ensine seu filho que, neste mundo, só têm valor os que possuem riquezas. Prepare-o para competir no mercado capitalista. E outra coisa: não permita que ele seja dizimista. É um desperdício sustentar pastor ou missionário. E a Bíblia não parece tão clara sobre este assunto.

7) Seja imediatista. Não faça planos, apenas ouse. Pensar na eternidade? Para quê? A vida é agora. Se você não está feliz com alguma coisa, mude; descarte o que não serve mais. Mude de igreja cada vez que sentir que suas necessidades não são satisfeitas.

8) Seja pragmático. Lembre seu filho que o importante é o resultado. Os fins justificam os meios. Uma mentira não é ruim se produz o benefício desejado; um golpe de desonestidade não é errado se ajuda a atingir os objetivos pessoais. Cada um por si.

9) Nunca, em hipótese alguma, leia a Bíblia com seu filho. Deixe-o brincar ao computador, sair com colegas, cuidar das tarefas da escola. Já é o bastante para uma criança. A Bíblia é difícil até para os adultos. Culto caseiro? Nem pensar. Quem tem tempo?

10) Finalmente, nunca, jamais ore com seu filho. Isso é muito pessoal, cada um com Deus. Quando chegar a hora certa ele vai aprender...

Será???

Fernandinho - Grande Coisas